segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

À BEIRA DO MAR SEM ARESTAS


Para Caio Fernando Abreu

Flores de um louco poder na superfície de pedras
Que recusamos tocar por magia tão cortante
Ou razão tão angelical que não suportaria
A água benta de suas próprias ausências.

Flores de um podre chover na superfície de cobras
Que recusamos amar por azia tão confortante
Ou paixão tão endemoniada que não encontraria
O sangue de nossas próprias demências.

DANILO MACHADO


SONY Cyber-Short-Stories: poema-prosaico-em-verso (EspelhoDeformante In: DEformance)

Um comentário:

  1. Te perguntei de Caio porque escrevi sobre ele há tempos atrás. E foi isso:

    http://insonycas.blogspot.com/2009/04/nao-quero-saber-cfa.html

    Quindins para ti!

    ResponderExcluir