domingo, 20 de dezembro de 2009

INVENÇÃO DE ANÔNIMOS CORNOS (In: Moral da Linguagem)

Um som,
Comigo carrego.
Vago,
Sem nome.

O que desejo
Não é inventável
.

Pare de fabricar técnicas, agronomizando poemas, rastilhando versos, lavrando textos. Pare!

A Arte apaga a sua voz, economiza os seus encantos. O poeta é um mentiroso, já dizia FP, aceite isso. Minta!
.
Querido Poeta de Pinto Castrado,
atire sementes na folha em branco. Dali sairão liras várias, compondo sua fantasia de punheteiro_sem_papel.

Danilo Machado

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