quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

BAUDRILLARD

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. (...)                   ! ;\;/; ! (...)
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/ / /A sedução é da ordem do ritual/ / /    .
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. (...)                  ? ;/;\; ? (...)
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Danilo Machado

deFORMANCE a Carlos Drummond de Andrade


FOTO: Adriane Santi


Hermes / Exu – Messenger = Back:


ÉdipoRésias? Inspiração Dos Possuídos?


Não, Eeexpiiiraaação!

poema-prosaico-em-verso

(...)                                                                      (...)

                                                    Da Mata o Riacho Segue para Ser Lago até a Pedreira. Transborda escapando para Ser Rio virado Mar. Asso_pros caminhos das águas / Pode Ser a Gota D’água/ cantam os sentidos da pele, evanescendo póstumos idílios. A fluidez de afetos transborda em Fogo nas Pedras, formando o Lago. Se Casam com riquezas em pastas compartilhadas. E escapa-se para o infinito da linguagem / Pode Ser a Gota D’água/ pode ser amor sem direção.


nUNCa É VOCÁBULO CURVADO PELO TEMPO

Danilo Machado




FOTO: Luiz Lopes

Pós-Pó-Montagem

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Mar de rosas com espinhos masturbam olhos Édiporésias. / Tudo começa com um sim de afetos abortados, sem sintomas crônicos dum na cabeça. / Abraços ternos, sem falta.
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Danilo Machado

Devir Cyborg Comentário

Dimensões do Eu, Senhor Processo de Criação do Destino. (Nessa Escrita Pós-Qualquer-Coisa / Pós - Tudo / Pós-Pó-P.-Processo / Pó-pós-Lirismo: Ainda). Um NeoConcretismo-AMORFO, sentido de todos os meus textos: essa forma estranha. Posfácio sobre amorfos, Títulos desse Projeto, um Devir Cyborg comentário:


“ ”
“! _ ¡”

Oyás

A NOITE

NENHUMA POESIA

ESPELHO DEFORMANTE

NATURALEZA SANGRE SEM IDENTIDADE

← PÓS-MONTAGEM →

← ← UNIMFORMES → →

← ← A FORMA AMORFO → →

AMOR EM TEMPOS AMORFOS

→ → →MANIFESTO AMORFA← ← ←

NENHUMA POESIA & OUTROS MITOS
Oló                           Odu
Iaiá                               Janan

Danilo Machado

(POEMA SEM NOME)

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Me atiro no precipício
De uma estrofe.

Me torno uma palavra
Sem significado

                                    Para nunca envelhecer.
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Danilo Machado

A Concretude Dos Gêneros

Heterossexismos


A mesmO.

O mesmA.

AO

OA

A mesm.

O mesm.

A mesmA.
O mesmO.
Mism.

Danilo Machado

TIRÉSIA nu ESPELHO

(Queria ver com mais claridade, mas me parece que ninguém vê.)


No beco foi acariciado / Pediu ao perdido / Um sorriso, sentiu sentado.

E quando o perigo se mostrou (ardor) / Enquanto quase gozava.

Quanto lhe foi cobrado? / Um Rosto, enfim, Deformado.

Pagou pra que fosse morto / E não ter culpa de ter se matado.


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Enfim, não sei se isso é só solidão, ou sou eu que saio de dentro de mim e me dou um susto. Mas veja: é inevitável que só me reste escrever? Estar vendo os meus dedos, enquanto escrevo, corrói. É simples, mas é só isso. Se eu fosse vento era mais simples. Mas não é. Sou matéria que, sem destino, se move.

Danilo Machado

Trampa

Não quero ser Drummond,
Lorca,
Caio,
Noll,
Cabral,
Clarice,
Bandeira,
Veríssimos...
Mesmo não sabendo o que quero ser, só sei ser escrita.
O mundo me sufoca, dizendo: Seja-Nonada, Non’água.
Quero palavras magras, acentos adjetivados sem misérias humanas. Mergulhe!
Quero uma Ode ao Burguês de Palavras Matizadas por Arte Poética Sem Melancolias Paranóicas. Quero um diálogo menos mofado, apenas um sorriso de voz levemente ácida.

Danilo Machado

AUTOPREFÁCIO

Naturaleza Sangre Sem Identidade

Para Roland Barthes

Queria escrever essa coisa aqui com a força de um pincel de Goya. Mas sei da precariedade de minha escrita. Repito que o único tom possível é minha naturaleza sangre, escorrendo por entre os dedos.
Respiro.
Após o sangramento vou recolhendo partes possivelmente narráveis, construindo enredos sem histórias, armando falácias que cercam meu desejo de continuar.
Respiro fundo.
A inventividade no zero grau de escritas me comoveu com esperança. Digito este relato ausente de estilo, não como provocação aos costumes, mas para denunciar a prisão da escrita dos pós-isso-ou-aquilo, que me tirou o chão.
Espero.
Não quero ser lido daqui cinqüenta anos. Só escrevo porque é a melhor forma de me comunicar. Forma que se suspende, diante do olhar, como um objeto. De qualquer forma, solidão, atado no interior vazio.
Sei que também há vaidade, não nego.
O grito pode denunciar a loucura dos dementes, mas a escrita como um grito pode chegar ao leitor como disfarce, simulacro de efeito estético agora mais comunicável.
Ratifico.
Preciso encontrar você, estilo dos infernos que denuncia meu mau humor, hálito do nunca saber o que vejo em mim.
Sempre quis ser isso mesmo. Depois do grito, o pincel, a imagem: uma escrita ausente de mim. Agora impossível.

DANILO MACHADO