domingo, 7 de fevereiro de 2010

OLHOS SUSPENSOS

(Para Fátima Lima)

Apenas começo a romper o silêncio em olhos suspensos.

Processo cirúrgico que me colocou  felinos amarelados olhos.

Ouço com mais humanidade, mas ainda vejo com a animalidade-cyborg comentário.

Me tornei uma trans-aparência mais que desejada.
Sinto o outro em cadências que pulsam desde o cardíaco, mesmo os existencialmente perturbados.

Atraio esses sujeitos com ausências movediças, regulação mórbida edificada em ethos perverso.
                                     A imagem que constroem de mim é simulacro de atração mortífera, é dubiedade corpórea circunscrita em Parassintéticas Construções do Ser à Margem.


                                  Visto os olhos suspensos em brincos esféricos e só sei Ser de ouvido. Porque, para que haja alguma unidade de ação, é necessário libertar o instinto que sai desses meus olhos cirúrgicos de felinidade absurdamente destruidora.

Esse é o preço que pago pela terceira margem que resolvo assumir.

Apenas conquistei um livre acesso: minha violência do ver o outro como carne que é roubada.

Danilo Machado
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Clique em Vermelhos Links-Cyborgs do Texto (HipoTexto Sem Margens)

3 comentários:

  1. Olá passando aqui para conhecer seu blog, parabéns pelas postagens!
    Beijinhos a vc
    www.rute-rute.blogspot.com

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  2. Não consigo dizer nada... Só a perplexidade do silêncio e muita reflexão, afinal é um "soco" na existência...Mas a lisonja se faz presente nos versos cuidadosos que tece e me presenteia....

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  3. éhhh pra ler e pensar, vc soube melhor ki ninguem usar as palavras certas no momento certo p/ descerver algo taum real e comum ki entre nós acontece e mts naum percebem.
    adorei parabénss pelas palavras.
    otimu findi e feri.
    me faz uma visita qndu poder e fika o convite p/ me seguir di volta qnd kiser é claro.

    bjússssssssssssss milllllllllll

    Lena

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