domingo, 21 de março de 2010

Cyber-Tom sem Chico


A Tom e Chico

                                                                               Encontrei força virgem circunscrita. Recortei limites cênicos do papel. E recusei, mais uma vez, uma relação de afeto onírico.
/Ah, se já perdemos a noção da hora/

Agora, partimos pro verso virtual do desenlace, Cyber-Tom sem Chico. Razão do mal-olhado em youtube, sermão de Cícero amoral.
/Se juntos já jogamos tudo fora/

Meus olhos disseram tudo o que consigo ser, mas não permito que você ainda consiga vê-los. Tivemos nossa vez. Li sua mão, cigana analfabeta me ensinou: O que é dos outros, não se toca.

/Me conta agora como hei de partir/

                                                                                Respeito qualquer olhar oblíquo. Sem Tom nem Chico pra tocar. Limite cênico, nada rolado em pedras sem passado. Vou-me embora, não derramo mais. Só aceito correntezas com acordes sem dó maior.

Danilo Machado

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