quarta-feira, 16 de junho de 2010

Em Voz, Émile Durkheim. (2ª Edição)

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                                                                                             Cuspo luz em suspensos olhos amarrados, falta laços corpóreos. Compro tecidos caminhos. Chego até o Farol. Deslizo em rota parassintética escolha do brilho interno. Garrafa d’água com gasolina, fósforos em delicadeza de tango.

                                            Arranho a pele. Trago no corpo o solar desejo. Atiro facas em pedras batidas pelo mar. Compro uma entrada em Dante. Assumo alheio copo que segura as minhas vontades. Arrebol, sem voz.

                    Subo as escadas do Farol em lenta argüição espiral, devir de\gr/ad\ad/o, já encharcado movediço de líquido volátil. Olho o mar. Espera direção sem naufrágios. Acendo o fósforo dos desavisados. Incendeio minhas ilusões até me tornar a luz desse Farol. Reflexos retroflexos ampliam o calor que come minha carne num grito integrado ao corpo, última voz.

- ilumino o caminho Ilustrado dos que não tem rumo.

Danilo Machado

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