quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

É VERDADE (Para García Lorca)

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Te vi na Praça XV ao som de xícaras
e cafés amargos: aquário de águas sujas.

Te encontrei na madrugada.
Tomavas meu sangue: vinho de palavras mortas.

Te ouvi em Gota d’água.
Choravas por mim...
E eu, por ti, nada.

Danilo Machado

SONY Cyber-Short-Stories: poema-prosaico-em-verso / À BEIRA DO MAR SEM ARESTAS

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

(;(.(Odoiá).);)


(Caô, Sem Espelho, óia Odoiá)

Ciclope-Beira-Mar

(\.Em dois de Fevereiro./)

Danilo Machado
SONY Cyber-Short-Stories: poema-prosaico-em-verso

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

AUTO\PRE/FÁCIL (2ª Edição) AutoDEformance

Naturaleza Sangre .COM IdentidadeS
Para Roland Barthes

Quero escrever essa coisa aqui com a força de um pincel de Goya. Mas sei da precariedade de minha escrita. Repito que o único tom possível é minha naturaleza sangre, escorrendo por entre os dedos.
Respiro.

Após o sangramento vou recolhendo partes possivelmente narráveis, construindo enredos sem histórias, armando falácias que cercam meu desejo de continuar.
Respiro fundo.

A inventividade no zero grau de escritas me comoveu com esperança. Digito este relato ausente de estilo, não como provocação aos costumes, mas para denunciar a prisão da escrita dos pós-isso-ou-aquilo, que me tirou o chão.
Anoto.

Não quero ser lido daqui cinqüenta anos. Só escrevo porque é a melhor forma de me comunicar. Forma que se suspende, diante do olhar, como um objeto. De qualquer forma, solidão, atado no interior vazio.

Sei que também sempre há vaidade, nunca neguei.

O grito pode denunciar a loucura dos dementes, mas a escrita como um grito pode chegar ao leitor como disfarce, simulacro de efeito estético agora mais comunicável.
Rarifico.

Encontrei você, estilo dos infernos que denuncia meu mau humor, hálito do nunca saber o que vejo em mim.
Sempre quis ser isso mesmo. Depois do grito, o pincel, a imagem: uma escrita ausente de mim. Agora impossível.

DANILO MACHADO

Matiz Sem Verlaine


- Palavras?
- O Matiz já diz tudo.

 

Como ler a Verdade da Caverna na Superfície da Tela?


Danilo Machado
SONY Cyber-Short-Stories: poema-prosaico-em-verso
(ODE a Platão)

MARIA REDONDA DE CONGA

Quem vem lá
Que Combate Demanda
Filha de Conga
É Maria Redonda

* * *

História de Nega Véia
É Mito
Sempre Verdadeiro.


(Para Você: Inesquecível Mito)

Pâmela, diga a ela que sempre sinto saudade!

Danilo Machado