quarta-feira, 13 de junho de 2012

Enfim, o Fim.

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O fim é anúncio de recomeço que peço gentilmente ao universo, mais versos, para preencher telas porque nelas é que me refaço como água para chocolates belgas nas resenhas necessárias do porvir de devir para ser o que se deseja.
E se quiser casar, case com casa de casamento sem precisar de noivado vago, para não dizer que tudo que é desejado pode acontecer como quem tece formas poéticas da noite do Dia dos namorados.
Então, pegue com quem arrasta o véu por montes em vasos de flor de amor, gentil saudade de quem compara a vida com um laço sem mágoas em ares arianos, para não deixar de lado a paixão como causa do movimento.
E se não se acostumar, mude a música, cante outra canção para que as ações mudem de dentro pra fora.
E se não houver resultado, faça amor com as palavras, faça cor com o olhar renovado de espaços que vão se abrir.
E se não vier, vc é que vai voar até ele, arranque a roupa e faça de um verso, um tocar as cordas vocais, desejos que podem estar próximos.
E se não estiver do lado, puxe o carro com a voz alta do desejo que chega como uma tempestade dizendo, sim, ordenando mais um beijo como fado.
Assim, se fazer para fazer-se no azul sentido certeiro das formas que compõe mais vezes de céu em céu, quando andamos pelo mundo por necessidade íntima de se renovar.
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Enfim, o Fim?
Danil_ Machad_

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