quarta-feira, 8 de agosto de 2012

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Para T. invisível sonho em comum.

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Tava aqui com os meus eus, vendo que você me comove pelo sorriso. Claro, nossas conversas também fazem com que haja reflexões que elevam o espírito para além de máscaras diárias. Sinto, sim, dentro de mim, alguma forma, mas nem sei classificar onde habita. Nossas vozes se tocam, se veem, tão atentas a esta sutileza de corações se abrindo aos poucos, desconhecido incerto do porque vivemos dialogando. Desejo sua pele como quem toca a água com sede. Meu rosto toca as nossas formas de ver, assumindo o ritual necessário de estar presente em teus olhos, sempre, tão cheios de vida. Quero que estejas bem atento, signos vocais, como este, cumprindo a função cósmica do caminho necessário a buscar, fonte expressiva de um bem-viver próximo. Tudo isso, regularidade sem métrica palma da mão, revelando o que ainda não sabemos mapear. Quero mais proximidade, sorriso aberto ao diálogo, tocando o seu cheiro pela manhã depois de encontros no invisível sonho em comum.
De: D. M.