O papel era
cinzento, e a maioria dos olhares cintilava em poesia. Dei uns passos – partes da tela apenas transfiguram olhares sobre o
instante. Meu sorriso de hoje tem as marcas de um beijo com sentidos p/l/u/r/a/i/s.
Aqui, o meu corpo sente o sol como fonte inesgotável de estímulos. Mais passos – quero sua voz cada vez
mais próxima, pois o cintilar de nossas ideias vingam a obrigação verbal de
usar imperativos com muita educação. Passos
– meus olhos clamam por mais respostas sobre os teus g/e/s/t/o/s.
Em qual compasso me perdi? Dei um passo – podendo contar a quantidade de gestos ditos – sim.
Agora pela noite, o melhor a ser feito é continuar na leitura como fonte máxima
de construção poética. Mais um passo – te estreito e me precipito. Um passo – longe de formas que
traduziriam o orgulho, corrijo o palpitar de nossos silêncios com o cintilar
prosa para não revelar versos.
Me perdi no
compasso? Não sei. Não há Redes para novos encontros virtuais / Habitus afetivo
cintilam prosa para não revelar versos. Só sei das noites porque li outros
poetas ainda preocupados com razões Homo
sentimentalis.
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