quinta-feira, 27 de março de 2014

As lembranças jamais terminam quando um morto não se en_caixa.

ulondava um horizonte de falas silenciadas pelos valores das perdas, nunca esquecidas. Uma mulher morta, grávida e morta. Submersa em águas de artifício familiar sem nenhum tipo de tolerância. No ventre, um bebê, resto de vida que a segurava no corpo. O ventre. O sonho. Os valores. Quem disse que família consegue estender algum gesto? A mulher grávida precisava ser sepultada, mas seu peso em memória não realizava casamentos com a vida. Nessa noite, os rituais funerários seguravam o não encaixe daquela morte em seu túmulo. A criança era resto de lucidez atirada ao túmulo. O fim de tudo? Sonho ter vida para um dia contar essa pequena história com mais leveza. As lembranças jamais terminam quando um morto não se encai

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